“Um amor fabricado pela minha infância, da ingenuidade à inocência, ainda reside em meu coração qual micronutriente em quantidade adequada fluindo pela corrente sanguínea a cumprir função orgânica.”
“Desfio as fibras de meu coração para diluir o coágulo e gota a gota caem pela folha em pontuação e de esguicho em esguicho se preenche os vãos da oração.”
“Todo o sentimento no qual eu estive trabalhando se esparramou pelos meus braços, escorreu pelas minhas entranhas e me desinibiu, resplandeceu em mim a glória da sedução.”
“Minha crosta epitelial arranca a tua por abrasão, nosso plasma ricocheteia pelas veias em claustrofobia quântica, emparelhados nós nunca vamos a lugar algum sem levar o coração do outro bem apertado dentro do bolso.”
“Eu vivia à base de fotossíntese: arrancava o néctar dos teus lábios aos beijos e captava o brilho atencioso do teu olhar para em meu coração adivinhar um morno amor de um empuxo que me mantinha suspenso sobre o próprio cataclisma.”
“Escoltado por olhos de nada amigos, pela tua presença impressa na minha eu prossigo em passos firmes e decididos.”
“O clã arrancou as minhas asas e me atirou ao abismo, o qual inesperadamente aparou meu corpo em veludo, maciez e aconchego.”