“Um fogo retificante arde em mim; corrigindo erros, aperfeiçoando acertos e inventando a graça.”
“Corrijo erros, aperfeiçoo acertos e invento a graça.”
“Eu retifico erros, aperfeiçoo acertos e invento a graça.”
“Regresso a mim, ao meu corpo distinto e classificável onde todo o milagre aconteceu. E pergunto-me, suspenso, como foi possível, como é que uma breve semente abriu assim até essa Voz, até ao silêncio donde essa Voz falou. Frente ao grande sono dos homens que o esqueceram, na atenção inexorável ao sem limite de mim, a minha vigília arde como um fogo assassino. É um fogo alto e poderoso. Lume breve na minha intimidade, na brevidade de um pequeno ser, eu, anónimo e avulso, ocasional e frágil – eu.”
“Quem sabe eu não possa corrigir os erros, talvez eu não consiga aperfeiçoar os acertos. Mas mesmo ainda assim eu invento a graça.”
“Ateei teias de fogo em mim, pois tudo dói.”