“Um livro deve ser o machado para o mar congelado dentro de nós.”

Franz Kafka

Franz Kafka - “Um livro deve ser o machado para o mar...” 1

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“É bom quando nossa consciência sofre grandes ferimentos, pois isso a torna mais sensível a cada estímulo. Penso que devemos ler apenas livros que nos ferem, que nos afligem. Se o livro que estamos lendo não nos desperta como um soco no crânio, por que perder tempo lendo-o? Para que ele nos torne felizes, como você diz? Oh Deus, nós seríamos felizes do mesmo modo se esses livros não existissem. Livros que nos fazem felizes poderíamos escrever nós mesmos num piscar de olhos. Precisamos de livros que nos atinjam como a mais dolorosa desventura, que nos assolem profundamente – como a morte de alguém que amávamos mais do que a nós mesmos –, que nos façam sentir que fomos banidos para o ermo, para longe de qualquer presença humana – como um suicídio. Um livro deve ser um machado para o mar congelado que há dentro de nós”

Franz Kafka
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“A vergonha deve ser a principal razão para um homem enlouquecer. A vergonha entra dentro de nós, vive dentro de nós e aparece nos olhos. É aí que se vê a vergonha, a revolver no mais fundo até vir à superfície e nos afogar.”

Joaquim Mestre
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“Um livro deve mexer nas feridas, aliás, deve alargá-las. Um livro deve ser um perigo.”

Emil Cioran
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“O livro é um pássaro com mais de cem asas para voar.”

Ramón Gómez de la Serna
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“Em suma, é preciso confessar que existem dois tipos de leitura: a leitura em animus e a leitura em anima. Não sou o mesmo homem quando leio um livro de idéias, em que o animus deve ficar vigilante, pronto para a crítica, pronto para a réplica, ou um livro de poeta, em que as imagens devem ser recebidas numa espécie de acolhimento transcendental dos dons. Ah, para fazer eco a esse dom absoluto que é uma imagem de poeta seria necessário que nossa anima pudesse escrever um hino de agradecimento! O animus lê pouco; a anima, muito.Não é raro o meu animus repreender-me por ler demais.Ler, ler sempre, melíflua paixão da anima. Mas quando, depois de haver lido tudo, entregamo-nos à tarefa, com devaneios, de fazer um livro, o esforço cabe ao animus. E sempre um duro mister, esse de escrever um livro. Somos sempre tentados a limitar-nos a sonhar.”

Gaston Bachelard
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