“É bom quando nossa consciência sofre grandes ferimentos, pois isso a torna mais sensível a cada estímulo. Penso que devemos ler apenas livros que nos ferem, que nos afligem. Se o livro que estamos lendo não nos desperta como um soco no crânio, por que perder tempo lendo-o? Para que ele nos torne felizes, como você diz? Oh Deus, nós seríamos felizes do mesmo modo se esses livros não existissem. Livros que nos fazem felizes poderíamos escrever nós mesmos num piscar de olhos. Precisamos de livros que nos atinjam como a mais dolorosa desventura, que nos assolem profundamente – como a morte de alguém que amávamos mais do que a nós mesmos –, que nos façam sentir que fomos banidos para o ermo, para longe de qualquer presença humana – como um suicídio. Um livro deve ser um machado para o mar congelado que há dentro de nós”
“Precisamos de livros que nos afetam como um desastre, que nos magoam profundamente, como a morte de alguém que amamos mais do que a nós mesmos. ”
“Como eu te amo (e portanto eu amo-te, sua tola, tal como o mar ama um minúsculo seixo no seu fundo, é exactamente assim que te cubro com o meu amor - e oxalá seja também um seixo ao teu lado, se o céu o permitir), amo o mundo inteiro, a que pertence também o ombro esquerdo, não primeiro era o ombro direito e, por isso, beijo-o quando isso me dá prazer (e tu tens a amabilidade de despir aí a blusa), o ombro esquerdo está também incluído e o teu rosto debaixo de mim no bosque e o repousar no teu peito quase desnudado. E por isso tens razão quando dizes que já fomos um único ser, e não tenho nenhum medo disso, pelo contrário, é a minha única felicidade e o meu único orgulho e não o restrinjo de modo nenhum ao bosque.”
“Pienso que sólo debemos leer libros de los que muerden y pinchan. Si el libro que estamos leyendo no nos obliga a despertarnos como un puñetazo en la cara, ¿para qué molestarnos en leerlo? ¿Para que nos haga felices, como dice tu carta? Cielo santo, ¡seríamos igualmente felices si no tuviéramos ningún libro! Los libros que nos hagan felices podríamos escribirlos nosotros mismos, si no nos quedara otro remedio. Lo que necesitamos son libros que nos golpeen como una desgracia dolorosa, como la muerte de alguien a quien queríamos más que a nosotros mismos, libros que nos hagan sentirnos desterrados a los bosques más remotos, lejos de toda presencia humana, algo semejante al suicidio. Un libro debe ser el hacha que rompa el mar helado dentro de nosotros. Eso es lo que creo”.”
“Düz bir yolda yürüyor olsaydın, tüm ilerleme isteğine rağmen hala gerisin geriye gitseydin, o zaman bu çaresiz bir durum olurdu; ama sen dik, senin de aşağıdan gördüğün gibi dik bir yamacı tırmandığına göre, adımlarının geriye doğru kayması, bulunduğun yerin durumundan ileri gelebilir, o zaman da umutsuzluğa kapılmana gerek yoktur.”
“Kısaca şunu söylemek istiyorum Milena: etrafındakilerin o ulaşılmaz zekilikleri ile hayvanca sersemliklerine karşı senin haklı olduğuna inanmamış olsaydım bu kadar ilgilenebilir miydim seninle? koskoca okyanusların dibindeki bir avuç toprak o baskıya nasıl dayanıyorsa sen de öyle dayanmalısın Milena. Bugüne kadar insanlara tahammül edebileceğimi yeryüzü ile başa çıkabileceğimi düşünmezdim hiç. Ama sen şunu öğrettin bana dayanılmaz olan aslında yaşam değilmiş, insanlarmış.”