“Amor (qué placer escribir esta palabra), amor, amor...”
“Son las letras lo que se me da fatal. [...] ¿Acerca de qué voy a escribir? No sé ni una palabra del dolor ni el sufrimiento. Ni del amor.”
“¿Y qué es amor? ¿Quién definió el amor? Amor definido deja de serlo...”
“Amor. Amor. Amor, gostava de dizer esta palavra até gastá-la ainda mais. Amor, gostava de dizer esta palavra até perder ainda mais o seu sentido. Amor. Amor. Amor, até ser uma palavra que não significa nem sequer uma ilusão, uma mentira. Amor, amor, amor, nem sequer uma mentira, nem sequer um sentimento vago e incompreensível. Amor amor amor, até ser nem sequer uma palavra banal, nem sequer a palavra mais vulgar, nem sequer uma palavra. Amoramoramor, até ao momento em que alguém diz amor e ninguém vira a cabeça para ouvir, alguém diz amor e ninguém ouve, alguém diz amor e não disse nada. Sozinho, diante da campa. O amor é a solidão.”
“En el amor no hay palabra segura.”
“Intentar escribir sobre el amor es, en última instancia, lo mismo que intentar que un diccionario represente la vida. No importa cuántas palabras contenga, nunca serán suficientes.”