“pensei na chuva que caía sobre o mar. Chovia em segredo no vasto oceano, sem que ninguém soubesse disso.”

Haruki Murakami

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“E assim prosseguimos com as nossas vidas, cada um para seu lado. Por mais profunda e fatal que seja a perda, por mais importante que seja aquilo que a vida nos roubou – arrebatando-o das nossas mãos -, e ainda que nos tenhamos convertido em pessoas completamente diferentes, conservando apenas a mesma fina camada exterior de pele, apesar de tudo isso continuamos a viver as nossas vidas, assim, em silêncio, estendendo a mão para chegar ao fio dos dias que nos coube em sorte, para logo o deixarmos irremediavelmente para trás. Repetindo, muitas vezes, de forma particularmente hábil, o trabalho de todos os dias, deixando na nossa esteira um sentimento de um incomensurável vazio.”


“¿Quién leería sobre la sosegada y poco agitada vida y muerte de un empleado de la Biblioteca Municipal de Kawasaki? En definitiva: lo que buscamos es una compensación de lo que no tenemos.”


“Eres muy bonita, Midori -corregí. ¿Cuánto? Tan bonita como para hacer que las montañas se derrumben y el mar se seque”


“Por vezes o destino é como uma pequena tempestade de areia que não pára de mudar de direcão. Tu mudas de rumo, mas a tempestade de areia vai atrás de ti. Voltas a mudar de direcção, mas a tempestade persegue-te, seguindo no teu encalço. Isto acontece uma vez e outra e outra, como uma espécie de dança maldita com a morte ao amanhecer. Porquê? Porque esta tempestade não é uma coisa que tenha surgido do nada, sem nada que ver contigo. Esta tempestade és tu. Algo que está dentro de ti. Por isso, só te resta deixares-te levar, mergulhar na tempestade, fechando os olhos e tapando os ouvidos para não deixar entrar a areia e, passo a passo, atravessá-la de uma ponta à outra.”


“Se chove, as plantas florescem; se não há chuva, secam e morrem. Os insectos são comidos pelas lagartixas, por sua vez devoradas pelos pássaros. Todos acabam por morrer e, depois de mortos, ficam ressequidos. Uma geração desaparece, outra toma o seu lugar. É assim que as coisas se passam. Há muitas maneiras de viver. Há muitas maneiras de morrer. Isso, porém, não tem qualquer importância. No fim, fica apenas o deserto. Só o deserto permanece verdadeiramente vivo.”


“O amor é isso mesmo meu caro Kafka. Tu é que andas sempre nas nuvens e experimentas todos esses sentimentos maravilhosos, do mesmo modo que só tu é que desces ao abismo mais profundo da angústia. E o teu corpo e a tua alma têm de suportar. Estás entregue a ti próprio.”