“Dou-te o meu Perto, tu dás-me o teu Longe e assim fazemos o Caminho”
“Não te assustes se eu virar momento porque preciso do teu instante”
“Como eu te amo (e portanto eu amo-te, sua tola, tal como o mar ama um minúsculo seixo no seu fundo, é exactamente assim que te cubro com o meu amor - e oxalá seja também um seixo ao teu lado, se o céu o permitir), amo o mundo inteiro, a que pertence também o ombro esquerdo, não primeiro era o ombro direito e, por isso, beijo-o quando isso me dá prazer (e tu tens a amabilidade de despir aí a blusa), o ombro esquerdo está também incluído e o teu rosto debaixo de mim no bosque e o repousar no teu peito quase desnudado. E por isso tens razão quando dizes que já fomos um único ser, e não tenho nenhum medo disso, pelo contrário, é a minha única felicidade e o meu único orgulho e não o restrinjo de modo nenhum ao bosque.”
“Tu deixas um rastro na escuridão para eu poder te encontrar, pelo qual eu me embrenho adivinhando o caminho através do gosto, do teu gosto que ficou no meu corpo.”
“― É com o corpo que tu me amas?― E eu tenho outro objeto com o qual te amar?!― Assim eu gamo.”
“Me deixe tragar o teu prazer.Me deixe borrifar o meu prazer em você.Venha despejar o teu prazer em mim.Venha devorar o meu prazer.”
“Purtăm fiecare o dragoste-n noi,Dar eu pentru tine şi tu pentru altaŞi focul ne mistuie surd pe-amândoi:eu ard pentru tine, tu arzi pentru alta.Aştepţi un cuvânt, aştept un cuvânt,Dar eu de la tine, şi tu de la alta.Obrazul îţi văd şi în vis delirând,Dar tu în visare o vezi doar pe alta.Şi ce ne rămâne să facem când niciUrsita nu ştie decât să dezbine?De ce i-ar fi milă? Trăim, doar iubind,Deşi tu pe alta, eu, totuşi, pe tine.”