“Ah, como passam as coisas deste mundo, nada do que se contrói é perene, nada do que se faz é bem lembrado além de seu tempinho, nada fica como está, nunca se volta, nunca se volta.”
“Pelo menos as cabeças deviam ser abertas, deviam ser libertas, para que vissem a verdade delas e não a verdade de quem as dominava.”
“E por isso acreditava também na grande responsabilidade do livre-arbítrio. Se não houvesse livre-arbítrio, o homem não seria nada, não poderia aspirar a nenhuma dignidade, pois que não teria responsabilidade de que, se queremos que o mundo melhore, devemos fazer por onde ele melhore, já que o mundo é nosso, é do homem e a ele foi dado. Não se pode querer que Deus resolva os problemas do homem, porque, se o fizesse, retiraria do homem a responsabilidade e, por consequência, o livre-arbítrio.”
“Agora, nunca ter querido dar uma escapulidinha de vez em quando, nunca ter fantasiado uma trepada fora é mentira. Mentira que muito raramente pode ser sincera, mas, mesmo nestes casos, não deixa de ser mentira.”
“Então eu acho que se deve experimentar, é uma burrice não experimentar. Quem não usa nada, nem secretamente, é um perigoso louco que possivelmente mataria alguém.”
“A superstição perniciosa generalizada é que é preciso deletar o anterior, para aceitar o novo. Que pobreza, que pobreza, que pobreza, que atraso! Se a memória aceita, se o perfil confere, se a senha foi dada, roda os dois programas ao mesmo tempo, roda os três, roda os vinte, porra!”