“...um homem tem de ter qualquer coisa a que se ligue, qualquer coisa que ele possa estar certo de encontrar lá de manhã.”

John Steinbeck

John Steinbeck - “...um homem tem de ter qualquer coisa...” 1

Similar quotes

“Não tem um olhar para mim: coisa cruel; um olhar terno ter-me-ia tornado feliz até amanhã de manhã. Esse olhar, não quis ele conceder-mo; foi-se embora. É estranho que a dor quase me sufoque por o olhar de um ser humano não ter encontrado o meu.”

Charlotte Brontë
Read more

“Há qualquer coisa de libertador associada à perda de tudo. Primeiro chora-se, depois fica-se atordoado; em seguida enumera-se aquilo que se perdeu e reflecte-se sobre a dureza do futuro, pensando que nunca conseguiremos obter outras coisas como aquelas que desapareceram. Finalmente, depois de tudo isso, sente-se uma estranha leveza. Sem as coisas que sempre tivemos, passamos a ser outra pessoa, qualquer pessoa, ninguém. É uma sensação esquisita, como a de estarmos embriagados, abandonando-nos à embriaguez. (..) De repente senti-me capaz de qualquer coisa, por muito arrojada que fosse.”

Judith Merkle Riley
Read more

“Quando acordaram de manhã, na mesma cama, ela disse-lhe que queria ter um passado com ele. Não era um futuro, que é uma coisa incerta, mas um passado, que é isso que têm dois velhos depois de passarem uma vida juntos. Quando disse que queria ter um passado com alguém, queria dizer tudo. Não desejava uma incerteza, mas a História, a verdade.”

Afonso Cruz
Read more

“Havia muitos miúdos-a-caminho-de-trabalharem-na-empresa-do-pai, muitos artistas-até-se-desiludirem, muitos perdidos, muitos activistas-de-algo-que-só-eles-conheciam, muitos deslocados, muitos existencialistas e muitos neo-qualquer-coisa.”

José Luis Peixoto
Read more

“(...) o parvalhão reparou nela e aproximou-se para a cumprimentar. Haviam de ouvir a maneira como se cumprimentaram. Haviam de pensar que não se viam há vinte anos. Haviam de pensar que tomavam banho na mesma banheira ou coisa assim quando eram pequenos. Amigos do coração. Era de vómitos. O mais engraçado era que provavelmente se tinham encontrado uma única vez, numa festa pirosa qualquer. Finalmente, quando deram por terminadas as lambuzadelas, a amiga Sally apresentou-nos. Chamava-se George qualquer coisa - já nem sequer me lembro - e andava em Andover. Só mesmo visto. Haviam de o ver quando a amiga Sally lhe perguntou o que achava da peça. Era o tipo de armante que tem de se dar espaço para responder a qualquer pergunta que lhe façam.”

J.D. Salinger
Read more