“Porque agora sabe que ela brilhará para ele entre mil estrelas no céu sem igual da cidade negra.”
“As luzes da cidade embaçam o céu escondendo as estrelas.”
“- Seja que dia for, é bom voltar. Voltar, agora que temos paz...Sem desviar os olhos da penerira, Hanifa Assulua reclamou, em surdina. Eu falava da Paz? Qual Paz?- Talvez para eles, os homens - disse. - Porque nós, mulheres, todas as manhãs continuamos a despertar para uma antiga e infindável guerra.”
“...e, subindo-lhe à lembrança o rio de sangue e de sofrimento que do seu lado irá nascer e alagar toda a terra, clamou para o céu aberto onde Deus sorria, Homens, perdoai-lhe, porque ele não sabe o que fez.”
“Tinhas ar de quem não precisava de ninguém, disse ela.Mas são esses os que mais precisam, retorquiu ele. Então não sabes disso?Agora já sei, disse ela. Tarde de mais.O saber nunca vem tarde de mais!, exclamou ele.Talvez não, respondeu ela. Mas pode vir tarde de mais para nos servir para alguma coisa.”
“Quando Odette deixasse de ser para ele uma criatura sempre ausente, cobiçada, imaginária, quando o sentimento que ele tinha por ela não fosse mais aquela mesma perturbação misteriosa que lhe causava a frase da sonata e sim afeto, reconhecimento, quando se estabelecessem entre ambos relações normais que poriam fim à loucura e à tristeza dele, então sem dúvida os atos da vida de Odette lhe pareceriam si mesmos pouco interessantes.”