“Publicamos para não passar a vida a corrigir rascunhos. Quer dizer, a gente publica um livro para livrar-se dele”

Jorge Luis Borges

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“Quando um indivíduo cria algo, digamos, uma composição musical, um romance, uma pintura, um filme, um vídeo, esse indivíduo se torna um autor, quer dizer, alguém que é capaz de deixar marcas, traços de seu modo próprio de criar mensagens em um processo de signos com o qual lida. O autor é aquele que interfere de modo particular e pessoal em um processo de signos.”


“As coisasA bengala, as modeas, o chaveiro, A dócil fechadura, as tardiasNotas que não lerão os poucos diasQue me restam, os naipes e o tabuleiro,Um livro e em suas páginas a desvanecidaVioleta, monumento de uma tardeSem dúvida inesquecível e já esquecida,O rubo espelho ocidental em que ardeUma ilusória aurora. Quantas coisas,Limas, umbrais, atlas, taças, cravos,Servem-nos, como tácitos escravos, cegas e estranhamente sigilosas!Durarão para além de nosso esquecimentoNunca saberão que partimos em um momento.”


“Dormir, según se sabe, es el mas secreto de nuestros actos. Le dedicamos una tercera parte de nuestra vida y no lo comprendemos. Para algunos no es otra cosa que el eclipse de nuestra vigilia; para otros, un estado más complejo, que abarca a un tiempo el ayer, el ahora y el mañana; para otros, una no interrumpida serie de sueños.”


“Diferentemente de Newton e de Schopenhauer, seu antepassado não acretitava num tempo uniforme, absoluto. Acreditava em infinitas séries de tempos, numa rede crescente e vertiginosa de tempos que se aproximam, se bifurcam, se cortam ou que secularmente se ignoram, abrange todas as possibilidades. Não existimos na maioria desses tempos; nalguns existe o senhor e não eu. Noutros, eu, não o senhor; noutros, os dois. Neste, que um acaso favorável me surpreende, o senhor chegou a minha casa; noutro, o senhor, ao atravessar o jardim, encontrou-me morto; noutro, digo estas mesmas palavras, mas sou um erro, um fantasma.”


“En Alejandría se ha dicho que sólo es incapaz de una culpa quien ya la cometió y ya se arrepintió; para estar libre de un error, agreguemos, conviene haberlo profesado”


“Además, confesar un hecho es dejar de ser el actor para ser el testigo, para ser alguien que lo mira y lo narra y que ya no lo ejecutó.”