“Com folhas de saudades um objectoDeita raízes duras de arrancar!”
“E uma família, um ninho de sossego,Desejava beijar sobre o teu peito.”
“Mas isso tudo é falso, é maquinal,Sem vida, como um círculo ou um quadrado,Com essa perfeição do fabricado,Sem o ritmo do vivo e do real!”
“Não, não é justo que eu a culpe lanceSobre estes nadas! Puras batagelas!Nós não vivemos só de coisas belas,Nem tudo corre como n'um romance!”
“Pudesse eu ser a lua, a lua terna,E faria que a noite fosse eterna”
“Pudesse eu ir sonhar contigoE ter as mesmas pedras no jazigo!”
“Se eu não morresse, nunca! E eternamenteBuscasse e conseguisse a perfeição das cousas!”