“A estrada avança sempre, sempre,A partir da porta onde começou.Agora a estrada chegou muito longeE tenho de segui-la, se puder.De percorrê-la com pés fatigados,Até se fundir noutro caminho maior,Onde se encontram muitos caminhos e missões.E depois, para onde? Não sei dizer.”
“Era a primeira vez que Sam via uma passagem de um combate de Homens contra Homens, e não lhe tinha agradado muito. Sentiu-se grato por não poder ver o rosto do morto. Perguntou a si mesmo como se chamaria o homem e donde teria vindo, se era realmente mau por natureza ou que mentiras e ameaças o tinham levado a percorrer o longo caminho da sua casa até ali, e se não teria, na realidade, preferido continuar lá em paz.”
“Há barcos para muitos portos, mas nenhum para a vida não doer, nem há desembarque onde se esqueça.”
“Havia muitos miúdos-a-caminho-de-trabalharem-na-empresa-do-pai, muitos artistas-até-se-desiludirem, muitos perdidos, muitos activistas-de-algo-que-só-eles-conheciam, muitos deslocados, muitos existencialistas e muitos neo-qualquer-coisa.”
“Tres Anillos para los Reyes Elfos bajo el cielo. Siete para los Señores Enanos en palacios de piedra. Nueve para los Hombres Mortales condenados a morir. Uno para el Señor Oscuro, sobre el trono oscuro en la Tierra de Mordor donde se extienden las Sombras. Un Anillo para gobernarlos a todos. Un Anillo para encontrarlos, un Anillo para atraerlos a todos y atarlos en las tinieblas en la Tierra de Mordor donde se extienden las Sombras.”
“Mole. E enjoada comigo mesma como se me tivesse provado. Um pedaço de pão que depois de se mastigar durante muito tempo acabasse sabendo mal. Sabendo a mim própria, aos meus próprios sucos. Cuspi-me com desagrado para cima da cama e aqui fiquei líquida e espapaçada. É um estado de espírito entre calmo e desesperado com uma leve ansiedade à mistura. Por vezes sinto medo desta solidão maior do que nunca foi, imensa. Para onde quer que me volte só dou comigo mesma. Mas já me vi bastante e acabo de reparar que nada mais tenho a dizer-me. Nada mais.”
“... a escola se coagulou em Galinheiro onde se choca a histeria, o torcicolo & repressão sexual, não existindo mais saída a não ser fechá-la & transformá-la em Cinema onde crianças & adolescentes sigam de novo as pegadas da Fantasia com muita bolinação no escuro." Por: Roberto Piva Em: 'Manifesto Utópico-Ecológico em Defesa da Poesia & do Delírio”