“Um morto é um escândalo, mil mortos são uma estatística, afirmou Goebbels”
“Sem indivíduos, vemos apenas números: mil mortos, cem mil mortos, «as mortes podem chegar a um milhão». Com as histórias individuais, as estatísticas transformam-se em pessoas - mas até isso é mentira, pois as pessoas continuam a sofrer em números que são, em si mesmos, entorpecedores e desprovidos de significado.”
“O livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive.”
“Ouvem este murmúrio? Este murmúrio infindável? É o musgo a murmurar. São os mortos a conversar. É o que vão dizer as lendas. Os mortos e os mortos ainda vivos.”
“- Tem mais um defunto morto aqui!”
“O gato de Schröndinger é preso numa caixa com um mecanismo de morte acionado por um evento de mecânica quântica. Antes de abrirmos a tampa da caixa, não sabemos se o gato está vivo ou morto. O bom senso diz que, de qualquer jeito , o gato tem de estar ou vivo ou morto dentro da caixa. A interpretação de Copenhague contradiz o bom senso: tudo que existe antes de abrirmos a caixa é uma probabilidade. Assim que abrimos a caixa, a função de onda colapsa e ficamos com um evento isolado: o gato está morto ou o gato está vivo. Até que abramos a caixa, ele não estava nem morto nem vivo.”