“Mas deveras estariam eles doido, e foram curados por mim, ou o que pareceu cura não foi mais do que a descoberta do perfeito desequilíbrio do cérebro?”
“por isso ele nunca saberá o quanto o amo: e não por ele ser bonito, Nelly, mas por ele ser mais eu, do que eu própria. Não sei de que são feitas as nossas almas, mas elas são iguais; e a de Linton é tão diferente da minha quanto um raio de lua é diferente de um relâmpago, ou o fogo do gelo.”
“(...) não vamos mais na ordenação desta história e no risco, Senhor, porque seria longo de ouvir. E o homem que ordena histórias não deve contar mais curto do que foi ou mais longo do que deve. Tal aprendi com os que ensinam a por em crônica sucessos de natureza vária.”
“Não me vingo de ninguém, apenas nego-te minha presença e o faço mais por mim do que por você.”
“E por isso acreditava também na grande responsabilidade do livre-arbítrio. Se não houvesse livre-arbítrio, o homem não seria nada, não poderia aspirar a nenhuma dignidade, pois que não teria responsabilidade de que, se queremos que o mundo melhore, devemos fazer por onde ele melhore, já que o mundo é nosso, é do homem e a ele foi dado. Não se pode querer que Deus resolva os problemas do homem, porque, se o fizesse, retiraria do homem a responsabilidade e, por consequência, o livre-arbítrio.”
“Eu sofro você não precisar mas por querer, te tingir em mim mais do que qualquer dor.”