“Dizem todos, e os poetas juram e tresjuram, que o verdadeiro amor é o primeiro: temos estudado a matéria, e acreditamos hoje que não há que fiar em poetas: chegamos por nossas investigações à conclusão de que o verdadeiro amor, ou são todos ou é um só, e neste caso não é o primeiro, é o último. O último é que é o verdadeiro, porque é o único que não muda.”

Manuel Antônio de Almeida

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“Todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último para outros e que, para a maioria, é so um dia mais.”


“O esclavagismo tem diversas versões; múltiplos regímenes. Não tem sempre a mesma forma. Nuns casos eles são escravos porque lhes dizem que o são. Esta é a escravatura honesta. Noutros casos: eles são escravos porque lhes dizem que não o são. Esta é a escravatura desonesta: a do escravo que é escravo porque o convencem de que não o é. No extremo da desonestidade temos a escravatura em que não se limitam a dizer ao escravo que o escravo não é escravo: dizem-lhe que é livre.”


“O inferno dos vivos não é uma coisa que virá a existir; se houver um, é o que já está aqui, o inferno que habitamos todos os dias, que nós formamos ao estarmos juntos. Há dois modos para não o sofrermos. O primeiro torna-se fácil para muita gente: aceitar o inferno e fazer parte dele a ponto de já não o vermos. O segundo é arriscado e exige uma atenção e uma aprendizagem contínuas: tentar e saber reconhecer, no meio do inferno, quem e o que não é inferno, e fazê-lo viver, e dar-lhe lugar.”


“O verdadeiro analfabeto é aquele que sabe ler e não lê”


“O não-saber é o fundamento de tudo, ele cria o todo através de um acto que repete a cada instante, produz este mundo e qualquer outro, uma vez que está sempre a tomar como real aquilo que o não é. O não-saber é o gigantesco equívoco que serve de base a todas as nossas verdades, o não-saber é mais antigo e mais poderoso do que todos os deuses juntos.”


“Não basta amar alguém. É preciso amar com coragem. É peciso amar de tal modo que nenhum ladrão, ou má intenção, ou lei, lei divina ou deste mundo, possa seja o que for contra esse amor. Não nos amámos com coragem...foi esse o mal. E a culpa é tua, porque a coragem dos homens é ridícula em matéria de amor. É trabalho vosso, o amor...Só nisso sois grandes. Foi aí que falhaste, e, contigo, falhou tudo o que poderiam ter sido as nossas obrigações, os deveres e sentido da vida. Não é verdade que os homens sejam responsáveis pelo seu amor. Deveis ser vós a amar heroicamente.”