“Ainda tentei puxar-te para mim, explicar-te que a distância aproxima as pessoas quando elas têm alguma coisa para dar uma à outra, mas já tinhas desistido de mim.”

Margarida Rebelo Pinto

Margarida Rebelo Pinto - “Ainda tentei puxar-te para...” 1

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“Cada regresso teu fazia-me acreditar que afinal nunca te tinhas ido embora, que o tempo é a coisas mais relativa do mundo e que não é a distância que afasta as pessoas quando nasceram para se encontrar.”

Margarida Rebelo Pinto
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“Eu te preservei dentro de mim para que nada possa te macular.”

Filipe Russo
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“Os livros são portas que te levam para a rua (...). Com eles aprendes, educas-te, viajas, sonhas, imaginas, vives outras vidas e multiplicas a tua por mil. Quem te oferece mais por menos (...)? E também servem para manter à distância muitas coisas negativas (...) Às vezes interrogo-me como conseguem superar as coisas, aquelas [pessoas] que não lêem.”

Arturo Pérez-Reverte
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“Tinhas ar de quem não precisava de ninguém, disse ela.Mas são esses os que mais precisam, retorquiu ele. Então não sabes disso?Agora já sei, disse ela. Tarde de mais.O saber nunca vem tarde de mais!, exclamou ele.Talvez não, respondeu ela. Mas pode vir tarde de mais para nos servir para alguma coisa.”

Susan Minot
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“Estou decidida a adorar-te durante toda a vida e a não ter olhos para mais ninguém. E asseguro-te que também tu farás bem em não amar mais ninguém. Poderias, acaso, contentar-te com uma paixão menos ardente do que a minha? Encontrarás, talvez, maior beleza (e, no entanto, disseste-e outrora que não me faltava beleza), mas não encontrarás jamais amor tamanho - e o resto não conta. [...] Conjuro-te a que me digas por que é que te empenhaste em me encantar como fizeste, se já sabias que me havias de abandonar? Por que é que puseste tanto empenho em me tornar infeliz? Por que não me deixaste em paz no meu convento? Tinha-te feito algum mal? [...] Atribuo toda esta desgraça à cegueira com que me abandonei a dedicar-me a ti. Pois não devia eu prever que os meus prazeres acabariam antes que acabasse o meu amor? Podia eu esperar que ficasses para sempre em Portugal e que renunciasses à tua fortuna e à tua pátria para só pensares em mim? [...] Bem claramente vejo qual seria o remédio para todos os meus males e em breve me libertaria deles se deixasse de te amar. Mas ai de mim!, que terrível remédio! Não! Antes quero sofrer ainda mais do que esquecer-te... Infeliz que sou! Dependerá isso de mim? Não posso acusar-me de ter desejado, nem que fosse só por um momento, deixar de te amar! [...] Não é para te obrigar a escreveres-me que digo todas estas coisas. Oh!, não te violentes! De ti não quero nada senão o que espontaneamente vier e recuso todos os testemunhos de amor que constrangido me desses. Comprazer-me-ia em desculpar-te, só porque talvez tu te sintas bem em não ter o incômodo de me escrever, e sinto uma profunda disposição para te perdoar todas as faltas que cometeres.”

Mariana Alcoforado
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