“Aprendi (...) que, sempre que dependo de alguém para ser feliz, acabo por me dar mal.”
“Infelizmente há sempre gente disposta a fazer o mal, mas nós temos que ser superiores a isso. (…) Sabe que há muita gente maldosa e invejosa. Pessoas dispostas a ferir quem está feliz, por ainda não terem encontrado o seu próprio caminho para a felicidade.”
“Me han dicho que eso de sentirse feliz sin felicidad solo funciona con cocaína. Por desgracia no es bueno para la salud. Además de muy caro. Hum, e ilegal, desde luego. Así que mejor sigo siendo desgraciada y espero a encontrar alguna razón para poder ser feliz.”
“(...) pensou na impermanência da vida, na transitoriedade das coisas, na efemeridade do ser; diante dele, a existência fluía como um sopro, sempre em mutação, tudo muda a todo o instante e nada jamais volta a ser o mesmo. Não há finais felizes, reflectiu de si para si. Todos temos um sétimo selo para quebrar, um destino à nossa espera, um apocalipse no fim da linha. Por mais êxitos que somemos, por mais triunfos que alcancemos, por mais conquistas que façamos, para a última estação está-nos sempre reservada uma derrota. Se tivermos sorte e nos esforçarmos por isso, a vida até pode correr bem e ser uma incrível sucessão de momentos felizes, mas no fim, faça-se o que se fizer, tente-se o que se tentar, diga-se o que se disser, aguarda-nos sempre uma derrota, a mais final e absoluta de todas....”
“Las tardes muertas, con la perspectiva que da el tiempo, resultaron ser las más vivas de mi existencia. Ellas, para bien o para mal, me hicieron; de aquellas tardes por las que deambulé ocioso, como un fantasma, nací.”
“Pasmo sempre quando acabo qualquer coisa. Pasmo e desolo-me. O meu instinto de perfeição deveria inibir-me de acabar; deveria inibir-me até de dar começo. Mas distraio-me e faço. O que consigo é um produto, em mim, não de uma aplicação de vontade, mas de uma cedência dela. Começo porque não tenho força para pensar; acabo porque não tenho alma para suspender. Este livro é a minha cobardia.”