“É muito difícil ficar bem, depois do depois, quando tudo se acaba, porque afinal, o que fica quando acaba o amor?”
“Quando é que isto começou?Isto, o quê?Isto.O amor?Talvez.O amor?Sim, pode ser isso. Quando é que o amor começou?Começou antes de ter começado.E depois?E depois não acabou quando devia acabar. Durou mais tempo. O coração bate mais tempo. Não há maneira de parar o coração.”
“Porque a vida de quem amamos não é só a que lá está mas a que nós lá pusemos para depois irmos gastando. Ainda agora, vê tu. Amar-te ainda na memória difícil. (...) Recuperar o impossível de quando te amei e não de quando o amor se possibilitou. Porque o inacreditável é que se ama, querida, e não o que é real, que diabo me importa agora o que é real? O real é estares morta, mesmo o real não o sei pensar.”
“Como é que sabes que era amor?Bem, sabe-se que é amor quando tudo o que nos apetece fazer é estar com a outra pessoa, e sabemos mais ou menos que a outra pessoa sente o mesmo.”
“Aos homens falta-lhes sempre uma peça. Pelo menos até aos trinta anos. Primeiro, porque não fazem a mínima ideia do que é o amor. Depois, quando o descobrem, não fazem a mínima ideia do que fazer com ele.”
“Cuidado, o coração acaba por se rasgar quando o puxamos demais.”