“a escuridão de escrever permite apanhar, no auge, os frutos da claridade.”

“Os objectos escavam o espaço, e ocupam nele um lugar. Depois, indicam que um ramo de pinheiro não é o mesmo que o barro, nem que a água. Vistos assim, são o mundo físico da inteligência atravessando a luz.”

“Ontem sobrevivi a uma noite de inverno, depois de um dia que teve o ritmo do conflito ________, do encontro ________, e da espera.”

“O nome ajuda-me a escrever, as consoantes sibilantes são pequenos animais que trazem as imagens mais leves para o limiar do ouvido.”

“Fiquei só, na pura actividade de poder; ainda bem que não estou sempre a ________, senão rapidamente chegaria à morte; quando escrevo, o tempo retrai-se com violência, involui num único instante, e o ardil da pedra surge.”

“[...] e ocorreu-me que eu, a falar, feria os outros, quando lhes dizia «que estava só».”

“sem a posse do eu que está no céu, não sei que fazer da minha infância.”