“Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não lêem.”

“O verdadeiro analfabeto é aquele que sabe ler e não lê”

“Vivemos conjugando o tempo passado (saudade, para os românticos) e o tempo futuro (esperança para os idealistas). Uma gangorra, como vês, cheia de altos e baixos - uma gangorra emocional. Isto acaba fundindo a cuca de poetas e sábios e maluquecendo de vez o Homo sapiens. Mais felizes os animais, que, na sua gramática imediata, apenas lhes sobra um tempo: o presente do indicativo. E que nem dá tempo para suspiros...”

“Um bom poema é aquele que nos dá a impressão de que está lendo a gente ... e não a gente a ele!”

“Vale a pena viver - nem que seja para dizer que não vale a pena...”

“A rua dos cataventosDa vez primeira em que me assassinaram,Perdi um jeito de sorrir que eu tinha.Depois, a cada vez que me mataram,Foram levando qualquer coisa minha.Hoje, dos meu cadáveres eu souO mais desnudo, o que não tem mais nada.Arde um toco de Vela amarelada,Como único bem que me ficou.Vinde! Corvos, chacais, ladrões de estrada!Pois dessa mão avaramente aduncaNão haverão de arracar a luz sagrada!Aves da noite! Asas do horror! Voejai!Que a luz trêmula e triste como um ai,A luz de um morto não se apaga nunca!”

“O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você.”