“O que você fez pela ciência hoje? Pare de fazer coisas por Deus, ele se intitula todo-poderoso, não precisa de você. Faça algo pela ciência, pelo amor de Deus!”
“― Não sei o que fazer por você, meu amor. Mas saiba que tenho tentado de tudo.”
“Cultivo muito a independência. Por isso gosto do gato. Muita gente não gosta pela liberdade de que ele precisa para viver. No circo você vê tigre e urso, mas não vê um gato. O gato é altivo, e o ser humano não gosta de quem é altivo.”
“No início você briga, chora, faz drama mexicano. Então percebe que é cansativo demais manter esse jeito de levar as coisas. Acostuma-se… Não que pare de doer, mas que cai no seu entendimento que às vezes perdemos algo e não há solução. No fim você coloca um sorriso no rosto e finge que é sincero, até que a vida o faça realmente ser. Talvez os amores eternos sejam amenos e os intensos, passageiros. É isso.”
“Às vezes, eu disse, às vezes, eu tenho a impressão de que o mundo está de costas para o homem, o homem de costas para Deus, Deus de costas para o mundo, uma zorra completa, você não tem?”
“Ou não somos livres e o responsável pelo mal é Deus todo-poderoso, ou somos livres, mas Deus não é todo-poderoso.”