“- Não gosto de pretos, Kindzu.- Como? Então gosta de quem? Dos brancos?- Também não.- Já sei: gosta de indianos, gosta da sua raça.- Não. Eu gosto de homens que não tem raça. É por isso que eu gosto de si, Kindzu.”
“Cultivo muito a independência. Por isso gosto do gato. Muita gente não gosta pela liberdade de que ele precisa para viver. No circo você vê tigre e urso, mas não vê um gato. O gato é altivo, e o ser humano não gosta de quem é altivo.”
“Se você não gosta do seu estilo de vida, olhe os seus resultados; se você não gosta dos seus resultados, olhe suas ações; se você não gosta das suas ações, olhe a sua atitude; se você não gosta da sua atitude, olhe sua filosofia.”
“Quem não gosta de estar sozinho é uma péssima companhia.”
“O meu gosto, que é provavelmente a antítese de um gosto tolerante, está longe de o poder aprovar na totalidade: em geral, aprovar não está nos meus hábitos, prefiro contradizer ou até não dizer absolutamente nada... É o que eu faço em relação a culturas inteiras, em relação a livros,- e também a cidades e paisagens.”
“Por que se gosta de um autor? Gosta-se de um autor quando, ao lê-lo, tem-se a experiência de comunhão. Arte é isso: comunicar aos outros nossa identidade íntima com eles. Ao lê-lo eu me leio, melhor me entendo. Somos do mesmo sangue, companheiros no mesmo mundo. Não importa que o autor já tenha morrido há séculos... [...] Nasci neste tempo, mas minha alma ficou num lugar do passado que eu muito amei.”