“¡Hay que vivir! Y él me enseñó a vivir, él nos enseñó a vivir, a sentir la vida, a sentir el sentido de la vida, a sumergirnos en el alma de la montaña, en el alma del lago, en el alma del pueblo de la aldea, a perdernos en ellas para quedar en ellas.”
“No os quepais en el cerebro lo que os puede caber en el bolsillo. Y al contrario, ¡no os quepais en el bolsillo lo que os puede caber en el cerebro!”
“Serenado um pouco, abriu o livro e retomou a leitura. Esqueceu-se de si próprio por completo e bem podia então dizer que morrera. Sonhava no outro, ou melhor, o outro era um sonho que nele se sonhava, uma criatura da sua infinita solidão. Até que despertou com uma terrível pontada no peito. A personagem do livro acabara de lhe dizer de novo: «Devo repetir ao leitor que comigo morrerá.». E desta vez o efeito foi espantoso. O trágico leitor perdeu o conhecimento naquele seu leito de sofrimento espiritual; deixou de sonhar no outro e deixou de sonhar-se a si mesmo. E quando voltou a si, lançou fora o livro, apagou a luz e procurou adormecer, deixar de sonhar. Impossível! De quando em quando tinha de levantar-se para beber água; ocorreu-lhe que bebia no Sena, no espelho. «Estarei louco? - repetia -. Certamente que não, porque quando uma pessoa se pergunta se está louca é porque não está...». Levantou-se, pegou-lhe o fogo na lareira e queimou o livro, voltando em seguida a deitar-se. E conseguiu finalmente adormecer.”
“La verdad? La verdad [...] es acaso algo terrible, algo intolerable, algo mortal; la gente sencilla no podría vivir con ella.”
“- ¿Pero ahora se le ocurre comprar perro, señorito?- No lo he comprado, Domingo; este perro no es esclavo, sino que es libre; lo he encontrado.- Vamos, si, es expósito.- Todos somos expósitos, Domingo”
“Leer, leer, leer; ¿seré lecturamañana también yo?¿Seré mi creador, mi criatura,seré lo que pasó?”