“Tenho medo que a liberdade se torne um vício”

“Quem nunca sofreu por amor nunca aprenderá a amar. Amar é o terror de perder o outro, é o medo do silêncio e do quarto deserto, de tudo o que se pensa sem puder falar, do que se murmura a sós sem ter a quem dizer em voz alta. É preciso sentir esse terror para saber o que é amar. E, quando enfim tudo desaba, quando o outro partiu e deixou atrás de si o silêncio e o quarto deserto por entre os escombros e a humilhação de uma felicidade desfeita, resta o orgulho de saber que se amou.”

“It’s almost always sadder to stay than to depart”

“And once again I believe that nothing that's important really becomes lost. We just delude ourselves, thinking that we own the things, the moments and the others. Still with me are all the dead persons who I loved, all the friends who turned away, all the happy days that faded. I lost nothing but the illusion that everything could be mine forever.”

“Eu sou a favor de levar objectos volumosos para férias: se não se revelarem úteis na sua função primária, podemos sempre matar mosquitos com eles.”

“Não tenho medo das palavras, mas calo-me.”

“Existem momentos em que somos sociais, disponíveis; e existem momentos em que somos individuais. No café detestam que eu leve livros e os leia, e que escreva. Aceitam e gostam de alguém que leva um jornal e lê durante horas, sentado. É uma questão de não se sentirem estúpidos, mas são estúpidos.”