“Além de eloquentes, esses sonhos eram belos. Esse é um aspecto que escapou a Freud na sua teoria dos sonhos. (...) O sonho é a prova que imaginar, sonhar com aquilo que não acontece, é uma das mais profundas necessidades do homem.”
“Acho que o Santo Graal é um sonho que os homens têm, um sonho de que é possível tornar o mundo perfeito. Se ele existisse, todos nós teríamos sabido que o sonho não pode se transformar em realidade.”
“Quando um homem adormecido e inerte na cama sonha algo, o que é que existe mais, ele como consciência que sonha, ou o seu sonho?”
“O que há de mais reles nos sonhos é que todos os têm.”
“Por vezes é suficiente a bruma ou a montanha. Por vezes uma árvore que se inclina sob as rajadas do vento é suficiente. Por vezes a noite é suficiente, e não o sonho que torna presente à alma aquilo que lhe falta ou que perdeu.”
“É no ácido desoxirribonucleico que devem procurar os vossos segredos. O homem é que é um Deus e no centro do universo tem um ácido impronunciável que, na verdade, é a abreviatura de uma das palavras mais longas do mundo, o nosso próprio nome, um código feito com quatro blocos, quatro letras, e que nos define enquanto persona, que nos caracteriza o Eu. O nosso Deus abscôndito não passa de um ácido.”