“Nunca se sabe nada ao certo, Malin, antes de se saber. Até então prevalece a ignorância.”
“Primeiro, não acontece nada, pensa Malin. Depois,nada acontece. Por fim, acontece tudo ao mesmo tempo.”
“E segundo a moral dos homens? Certos actos nunca serão perdoados. Violação. Pedofilia. Tortura de crianças. Ausência de amor. A pena para isso é a vergonha eterna.”
“E, assim, os seus pés pisam o chão deste mundo, procurando incansavelmente a sua razão de ser.”
“Procuramos memórias, visitamos as nossas vida.Desolador, não? Mas são assim os hábitos dos vivos.”
“Falar. Já há demasiadas palavras neste mundo. Pouco ou nenhum silêncio.”
“Ouvem este murmúrio? Este murmúrio infindável? É o musgo a murmurar. São os mortos a conversar. É o que vão dizer as lendas. Os mortos e os mortos ainda vivos.”