“Lá fora o mundo ruge ou dorme, as guerras se inflamam, os homens vivem e morrem, as nações perecem, outras surgem e breve serão tragadas, e em todo esse barulho e todo esse furor, nessas erupções e nessas ressacas - enquanto o mundo vai, se inflama, se dilacera e renasce -, agita-se a vida humana.Então, bebamos uma xícara de chá.” (p. 95).”
“A mulher, em paz com Deus e com o mundo, dormia tranquilamente. Apontou o despertador para as sete e meia. Enquanto se descalçava, deu-se conta de que tinha as meias empastadas de sangue. Lá fora, uma algazarra de gatos.”
“As aparições são, por assim dizer, pedaços ou fragmentos de outros mundos, o seu princípio. É claro que o homem são não tem motivo para vê-las, porque o homem são é o homem mais terreno, e deve viver uma vida terrestre, em harmonia e ordem. Mas quando adoece, ou quando a ordem terrena se altera no organismo, começa imediatamente a se mostrar a possibilidade de outro mundo, e, quanto mais doente, mais em contato com esse outro mundo ele se encontra, de maneira que, quando morre completamente, o homem vai direto para esse mundo”
“Não tenho dormido.Entre a ação de um ato terrível e o primeiro gesto, todo esse intervalo é como um fantasma ou um sonho odioso: O Génio e os instrumentos mortais estão nessa altura reunidos; e a condição do homem, equiparável a um pequeno reino, sofre então a natureza de uma insurreição.”
“Os homens têm experiência de séculos a mais que as mulheres em: malsentir, antever e precaver. Quando levadas ao mundo do trabalho "masculino", as mulheres aceleram seu desenvolvimento nessa mesma direção e, dessa forma, as crianças estão deixando de aprender a amar, ou, ao menos, se afeiçoar.”
“- O dia e a noite (...) As sombras e a luz. A vida e a morte. Tudo isso faz parte do desenrolar dos dias, Morag. Tudo isso faz parte do mundo. Uma vida pode impedir outra de existir. As ervas daninhas podem espalhar-se e não deixar espaço para as outras plantas crescerem. É importante ir-se ceifando aqui e ali.”