“A forma não muda: havia um ser humano que nasceu, viveu e depois, de uma maneira ou de outra, morreu. Aí têm. Podem preencher-se os pormenores com a nossa própria experiência. Tão pouco original como qualquer outra história, tão única como qualquer outra vida. As vidas são flocos de neve, formam padrões que já vimos anteriormente, tão idênticas umas ás outras como ervilhas numa vagem (...), mas ainda assim únicas”
“Lá não se diz ama; é querem-se. "Querem-me" é outra coisa; é amalgamarem-se num só ser, em uma só vontade, numa identidade de alma e corpo tal, e tão uma que nem sequer cogitam se há desgraça com força de desuni-los aquém da morte. E para lá da sepultura ainda eles têm como segura a vida imortal em união de penas ou glórias.”
“Os livros de física podem ser complicados, mas eles, assim como os carros e os computadores, são produtos de objetos biológicos - cérebros humanos. Os objetos e os fenômenos que um livro de física descreve são mais simples que uma única célula do corpo de seu autor. E o autor consiste em trilhões de células, muitas delas diferentes umas das outras, organizadas com arquitetura intrincada e engenharia de precisão para formar uma máquina capaz de escrever um livro.”
“(...) alguns livros são tão bons que queremos lê-los uma e outra vez. Afeiçoamo-nos a eles.Tornam-se...bom, tornam-se um pouco a nossa familia.”
“A maior parte da Humanidade tem os olhos cheios de poeira da desilusão que nunca verão a verdade, por mais ajudas que tenham. Outras pessoas já são tão perspicazes e calmas que não precisam de instrução ou ajuda, seja de que tipo for. Mas há também aquelas cujos olhos têm apenas uma ligeira poeira e que, com a ajuda do mestre certo, poderão ser ensinadas a ver mais claramente um dia" - Buda”
“Acredito certamente que todos sofremos danos, de uma ou outra maneira. Como podíamos não sofrer, senão existe um mundo de pais, irmãos, vizinhos e companheiros perfeitos? E depois há a questão, de que tanta coisa depende, do modo como reagimos ao dano: quer o reconheçamos, quer o recalquemos, e como isso afecta as nossas relações com os outros. Alguns admitem o dano e tentam suaviza-lo; outros passam a vida a tentar ajudar outros que sofreram danos; e há depois aqueles cuja maior preocupação é evitar mais danos para si próprios, a qualquer preço. Esses são os implacáveis, aqueles com quem devemos ter cuidado.”