“Počinjao sam i sebe da doživljavam kao satkanog od one svetlosti koja je navirala iz knjige. I to me je smirivalo.”
“- Za nas je otkucaj sata, baš kao žuvor šadrvana u dvorištu džamije, odjek zakoračenja u ono što je u nama, a ne zvuk percepcije onoga što je oko nas.”
“- Nasmej mi se. Nasmej mi se pa da na tvom licu, barem jednom ugledam svetlost onog sveta. Podseti me na toplinu pekare u koju sam, vraćajući se iz škole sa tašnom u ruci po snežnom zimskom danu, ulazila da kupim zemičku; podseti me kako sam po vrelom letnjem danu sa keja radosno skakala u more; podseti me na prvi poljubac, na prvi zagrljaj, na orah do čijeg sam se samog vrha popela sama, na letnje veče u kojem sam bila van sebe, na noć u kojoj sam se veselo napila, na ušuškanost u mom jorganu i na lepo dete koje me je sa ljubavlju pogledalo. Sve je to u onoj zemlji, i ja želim tamo da odem, pomozi mi, pomozi mi da bih mogla srećna da prihvatim to da me je sve manje svaki put kad udahnem.”
“I tako, što više bojim, ja kao da svijetu kazujem budi i svijet biva iz moje boje krvi. Onaj koji ne vidi, taj poriče, ali mene ima svuda.”
“Tužna projekcija života za pjesnika je primamljivija od samog života.”
“Os romances nunca serão totalmente imaginários nem totalmente reais. Ler um romance é confrontar-se tanto com a imaginação do autor quanto com o mundo real cuja superfície arranhamos com uma curiosidade tão inquieta. Quando nos refugiamos num canto, nos deitamos numa cama, nos estendemos num divã com um romance nas mãos, nossa imaginação passa a trafegar o tempo entre o mundo daquele romance e o mundo no qual ainda vivemos. O romance em nossas mãos pode nos levar a um outro mundo onde nunca estivemos, que nunca vimos ou de que nunca tivemos notícia. Ou pode nos levar até as profundezas ocultas de um personagem que, na superfície, parece semelhante às pessoas que conhecemos melhor. Estou chamando atenção para cada uma dessas possibilidades isoladas porque há uma visão que acalento de tempos em tempos que abarca os dois extremos. Às vezes tento conjurar, um a um, uma multidão de leitores recolhidos num canto e aninhados em suas poltronas com um romance nas mãos; e também tento imaginar a geografia de sua vida cotidiana. E então, diante dos meus olhos, milhares, dezenas de milhares de leitores vão tomando forma, distribuídos por todas as ruas da cidade, enquanto eles lêem, sonham os sonhos do autor, imaginam a existência dos seus heróis e vêem o seu mundo. E então, agora, esses leitores, como o próprio autor, acabam tentando imaginar o outro; eles também se põem no lugar de outra pessoa. E são esses os momentos em que sentimos a presença da humanidade, da compaixão, da tolerância, da piedade e do amor no nosso coração: porque a grande literatura não se dirige à nossa capacidade de julgamento, e sim à nossa capacidade de nos colocarmos no lugar do outro.”