“Eu adoro prazeres triviais. São o último refúgio do complexo.”
“Até o tédio eu edito ao meu bel-prazer.”
“Eu consigo ver o valor literário da obra (a virtuosidade), mas eu não consigo sentir o prazer literário da obra (a graça).”
“Ao invés de estar com a razão eu quero estar com o prazer, mas apenas o primeiro potencializa o segundo.”
“Nos teus olhos eu leio números complexos.”
“Portanto - disse a Srta. Tilney -, a senhorita crê que os historiadores não são felizes ao deixar sua imaginação voar. Eles demonstram possuí-la, mas não conseguem despertar o interesse. Eu gosto de História, e não me importo de aceitar o que é falso junto com o que é verdadeiro. Para descrever os fatos principais, eles buscam informações em registros e em outros livros que são tão confiáveis, creio eu, quanto qualquer coisa que não se passe diante de nossos próprios olhos. E quanto aos pequenos adornos aos quais se refere, são apenas adornos, e gosto deles como tal. Se um discurso for bem escrito, eu o lerei com prazer, não importa quem seja o autor. E leio com mais prazer ainda se tiverem sido produzidos pelo Sr. Hume e pelo Sr. Robertson do que se fossem as palavras genuínas de Caractacus, Júlio Agrícola ou ALfredo, o Grande.”