“- Ari, quando o vejo, lá no escuro (abro sempre uma fresta nos cortinados para espreitar), é uma luz na minha vida.- É da lanterna...- A sua lanterna ilumina-me a vida.- É muito simpática. Eu nem mereço, só aponto a lanterna para o lugar...- Só aponta a lanterna? Quem dera que na nossa vida houvesse um arrumador como o Ari, a apontar a lanterna para o lugar a que nos deveríamos dirigir, a iluminar o nosso caminho. Mas não, não temos ninguém. A minha mãe, que Deus a tenha, esperava isso do Senhor Jesus, mas nunca lhe vi a lanterna nem o vi arrumar coisa nenhuma.”