“...de vermos qualquer coisa de sólido em vez deste vazio pavoroso neste espaço cuja extensão atroz nunca ousámos imaginar enquanto vivíamos no nosso buraco, porque é como um poço sem fundo; debruçamo-nos cada vez mais, a tal ponto que acabamos por cair, e uma vez caídos, continuamos a cair toda a vida sem termos outra coisa para viver além dessa queda sem fim, até ao dia em que morremos em plena queda sem jamais chegarmos a atingir fundo algum, porque somos aniquilados durante a nossa própria queda e devorados pelo vazio depois de termos desesperadamente tentando dar-lhes sentido esforçando-nos para chegar ao fundo”