“Tolerância universal é indiferença. Quem tolera tudo, é porque não se importa com nada'.”
“Por que se gosta de um autor? Gosta-se de um autor quando, ao lê-lo, tem-se a experiência de comunhão. Arte é isso: comunicar aos outros nossa identidade íntima com eles. Ao lê-lo eu me leio, melhor me entendo. Somos do mesmo sangue, companheiros no mesmo mundo. Não importa que o autor já tenha morrido há séculos... [...] Nasci neste tempo, mas minha alma ficou num lugar do passado que eu muito amei.”
“O meu nome diz o que devo ser, o que devo pensar, o que devo falar. Meu nome é uma gaiola em que estou preso. Mas se, ao acordar, eu tiver me esquecido do meu nome, terei esquecido também de tudo que se espera de mim. Se nada se espera de mim, estou livre para ser aquilo que nunca fui. Começarei a viver minha vida a partir de mim mesmo e não a partir do nome que me deram e pelo qual sou conhecido.”
“Ler rapidamente aquilo que o autor levou anos para pensar é um desrespeito. [...] Há frases que resumem uma vida. Por isso é preciso ler vagarosamente, prestando atenção nas idéias que se escondem nos silêncios que há entre as palavras.”
“As idéias com poder gravitacional são aquelas que têm o poder de chamar outras. Elas nunca estão sozinhas. São sóis do sistema solar que é a nossa mente. Elas produzem big bangs na cabeça dos quais nascem universos. É assim que acontece a poesia, a literatura, a música: uma única idéia explode e eis a obra!”
“O silêncio é como uma taça vazia que, por ser vazia, permite que a pessoa que está sofrendo recolha nela todas as suas lágrimas, que nós não conhecemos.”
“A profissão é, freqüentemente, o túmulo dos artistas.”