“- Mas tu disseste que quando fosse mais velha podia ser aquilo que quisesse - disse-lhe.Ela sorriu e respondeu:- E podes ser. Mas não é muito fácil tornarmo-nos judeus.- Eu sei - respondi desolada. - Preciso de um número.Ela parou subitamente de sorrir.”

Sarah Winman

Explore This Quote Further

Quote by Sarah Winman: “- Mas tu disseste que quando fosse mais velha po… - Image 1

Similar quotes

“Se acredito num velhote que vive nas nuvens, com uma barba branca e que nos julga com um código moral numerado de um a dez? Deus do céu, não, Elly, não acredito! Já teria sido expulso desta vida há muitos anos devido à minha história atribulada. Se acredito num mistério; no inexplicável fenómeno que é a própria vida? Na entidade grandiosa que ilumina as incongruências das nossas vidas, que nos dá coisas pelas quais nos devemos esforçar e também a humildade para nos recompormos e recomeçarmos tudo de novo? Então sim, nisso acredito. É a fonte da arte, da beleza, do amor e professa a derradeira bondade para com os seres humanos. Para mim, isso é Deus. Para mim, isso é vida. É nisso que acredito.”


“Você obtém um pouco de sossego mental quando aquilo que você quer é também o que você deve e é aquilo que você pode. Você não deixa de ter dilemas, mas é preciso ter como razão central a integridade.”


“por isso ele nunca saberá o quanto o amo: e não por ele ser bonito, Nelly, mas por ele ser mais eu, do que eu própria. Não sei de que são feitas as nossas almas, mas elas são iguais; e a de Linton é tão diferente da minha quanto um raio de lua é diferente de um relâmpago, ou o fogo do gelo.”


“Se eu pudesse trincar a terra toda E sentir-lhe um paladar, Seria mais feliz um momento ... Mas eu nem sempre quero ser feliz. É preciso ser de vez em quando infeliz Para se poder ser natural... Nem tudo é dias de sol, E a chuva, quando falta muito, pede-se. Por isso tomo a infelicidade com a felicidade Naturalmente, como quem não estranha Que haja montanhas e planícies E que haja rochedos e erva ... O que é preciso é ser-se natural e calmo Na felicidade ou na infelicidade, Sentir como quem olha, Pensar como quem anda, E quando se vai morrer, lembrar-se de que o dia morre, E que o poente é belo e é bela a noite que fica... Assim é e assim seja ...”


“Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.”


“- Queres ser feliz?- Sim. Não. Não sei. Que tipo de pergunta é essa?- Apenas uma simples - disse ela - queres ser feliz?- Eu não... acho que não sei como.- Só tu podes aprender. - disse ela.”