“Peeta iria colocar tudo a perder se soubesse o que estou pensando, então apenas digo. "Então o que deveríamos fazer com os nossos últimos dias?""Eu só queria passar cada minuto possível do resto da minha vida contigo" Peeta responde.”
“É possível também que já então meu tema de vida fosse a irrazoável esperança, e que eu já tivesse iniciado a minha grande obstinação: eu daria tudo que era meu por nada, mas queria que tudo me fosse dado por nada.”
“A ideia foi do senhor que queria tirar a prova, A prova de quê, Da minha fé, da minha obediência, E que senhor é esse que ordena a um pai que mate o seu próprio filho, É o senhor que temos, o senhor dos nossos antepassados, o senhor que já cá estava quando nascemos,E se esse senhor tivesse um filho, também o mandaria matar, perguntou isaac, O futuro o diá, Então o senhor é capaz de tudo, do bom, do mau e do pior, Assim é.”
“Como se envelhece rápido, como a sabedoria nada tem a ver com a idade: não nos tornamos mais sábios, apenas conscientes de que os riscos são inerentes a qualquer ação. E então refreamos os desejos, pois tememos que nossos músculos enfraquecidos não mais respondam aos desejos do coração e das memórias. E então preferimos nos calar, calar os desejos, evitar que a vida bruta que nos corria nas veias, naqueles anos, continue a fluir pelos tendões enrijecidos. E então esse medo nos faz precavidos, preferimos aconselhar, nos resguardar da própria vida, como vassouras desgastadas, nos esconder em nossas roupas de lã, mesmo num verão como este. E então tudo o que nos resta é posar de sábios, como se a proximidade da morte nos fizesse melhores conhecedores da vida. Não nos tornamos sábios, apenas velhos, com nossos compromissos, nossos sonhos não cumpridos e, quase sempre, uma vida inútil atrás de nós.”
“Entonces, ¿qué hacemos con los pocos días que nos quedan?-Sólo quiero pasar cada minuto del resto de mis días contigo -responde Peeta.”
“Quando mudamos de marca de cigarro, nos mudamos para um novo bairro, assinamos um novo jornal, nos apaixonamos e desapaixonamos, estamos a protestar, de modos ao mesmo tempo frívolos e profundos, contra a maçada que nunca se dissolve da vida de todos os dias. Infelizmente, um espelho é tão traiçoeiro quanto outro, e a dado momento reflecte em cada aventura o mesmo rosto insatisfeito, então ela pergunta que raio fiz eu?, na verdade quer dizer o que é que é que eu estou a fazer?, que é o que habitualmente se diz.”