“Bom dia, tristezaQue tarde, tristezaVocê veio hoje me verJá estava ficandoAté meio tristeDe estar tanto tempoLonge de você”
“De manhã escureçoDe dia tardoDe tarde anoiteçoDe noite ardo.”
“Esse amor sem fim, onde andará?Que eu busco tanto e nunca estáE não me sai do pensamentoSempre, sempre longeEsse amor tão lindo que se escondeNos confins do não sei ondeVive em mim além do tempoLonge, longe, onde?Por que não me surges nessa horaComo um solComo o sol no marQuando vem a auroraEsse amor que o amor me prometeuE que até hoje não me deuPor que não está ao lado meu?Esse amor sem fim, onde andará?Esse amor, meu amor,Onde andará?”
“De tudo ao meu amor serei atentoAntes, e com tal zelo, e sempre, e tantoQue mesmo em face do maior encantoDele se encante mais meu pensamento.Quero vivê-lo em cada vão momentoE em seu louvor hei de espalhar meu cantoE rir meu riso e derramar meu prantoAo seu pesar ou seu contentamentoE assim, quando mais tarde me procureQuem sabe a morte, angústia de quem viveQuem sabe a solidão, fim de quem amaEu possa me dizer do amor (que tive):Que não seja imortal, posto que é chamaMas que seja infinito enquanto dure.”
“Nunca fui covardeMas agora é tardeAmei tantoQue agora nem sei mais chorarVivi te buscandoVivi te encontrandoVivi te perdendoAh, coração, infeliz até quando?Para ser felizTu vais morrer de dorAmei tantoQue agora nem sei mais chorarNunca fui covardeMas agora é tardeÉ tarde demais enfimA solidão é o fim de quem amaA chama se esvai, a noite cai em mim.”
“A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida.”
“Sairei de mim mesmo em busca de mim mesmo, em busca de minha imagem perdida nos abismos do desespero, minha imagem de cuja face já não me lembro mais…”