“O amor torna a gente solitária, pensou.”
“A solidão do amor é, talvez, a mais dura; e com certeza é o que nos torna mais velhos e nos faz ansiar o fim.”
“O amor perdido não deixa de ser amor. Apenas assume uma forma diferente. Não conseguimos ver o sorriso da pessoa amada, ou levar-lhe comida, ou mexer-lhe nos cabelos, ou rodopiar com ela numa pista de dança. Mas quando esses sentimentos enfraquecem, há outro que se sublime. A memória. A memória torna-se nossa companheira. Alimenta-nos. A vida tem um fim. Mas o Amor não.”
“La gente torpe también necesita amor.”
“Talvez seja sempre a pimenta que torna as pessoas esquentadas [...] e o vinagre que as torna azedas... e a camomila que as torna amargas... e... o caramelo e essas coisas que tornam as crianças suaves. Só queria que as pessoas soubessem disto: não seriam tão sovinas com bomboms...”
“A música vivia, mas o mundo estava morto. E a canção morreria um dia, pensou, mas como voltaria o mundo à vida? Como voltaria o seu sal?”