“Alguém disse que os gatos são o animal mais distante do modelo humano. Isso depende da linhagem de humanos a que você está se referindo e, é claro, a que gatos. Acho que, às vezes, os gatos são estranhamente humanos.”
“Os gatos não têm nomes - respondeu.Não? - perguntou Coraline.Não - respondeu o gato. - Já vocês, pessoas, têm nomes. É por isso que não sabem quem são. Nós sabemos quem somos e por isso não precisamos de nomes.”
“Cultivo muito a independência. Por isso gosto do gato. Muita gente não gosta pela liberdade de que ele precisa para viver. No circo você vê tigre e urso, mas não vê um gato. O gato é altivo, e o ser humano não gosta de quem é altivo.”
“Rosa nunca se sente única. Isso nunca lhe acontece na vida. Todos os seus momentos são minimizados com um "isso também já me aconteceu". A vida de Rosa é partilhada por todos e não tem nada de único. Todos os seres humanos são únicos, menos Rosa. Ela pertence a todos, como o pão da missa que se divide pela humanidade.”
“Eu sou o gato que anda sozinho, e todos os lugares são iguais para mim" - In, "Porque és Minha", Beth Kery, Saída de Emergência (2013)”
“O gato de Schröndinger é preso numa caixa com um mecanismo de morte acionado por um evento de mecânica quântica. Antes de abrirmos a tampa da caixa, não sabemos se o gato está vivo ou morto. O bom senso diz que, de qualquer jeito , o gato tem de estar ou vivo ou morto dentro da caixa. A interpretação de Copenhague contradiz o bom senso: tudo que existe antes de abrirmos a caixa é uma probabilidade. Assim que abrimos a caixa, a função de onda colapsa e ficamos com um evento isolado: o gato está morto ou o gato está vivo. Até que abramos a caixa, ele não estava nem morto nem vivo.”