“Para quê lutar por um mundo melhor se não houver ninguém para nele viver?”
“Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!Ninguém me peça definições!Ninguém me diga: "Vam por aqui"!A minha vida é um vendaval que se soltou.É uma onda que se alevantou.É um átomo a mais que se animou...Não sei por onde vou,Não sei para onde vou,-Sei que não vou por aí!”
“[Inscrição para um portão de cemitério]A morte não melhora ninguém...”
“Tudo parecia organizado da melhor forma possível, como se de fato o mundo constasse somente de palavras, como se assim o próprio horror fosse trazido para dimensões seguras, como se para cada aspecto de uma coisa houvesse um reverso, para cada mal um bem, para cada dissabor um prazer, para cada infelicidade uma felicidade e para cada mentira um quinhão de verdade.”
“É muito mais lisonjeiro,(...)lutar-se por alguma coisa bela e ideal e saber ao mesmo tempo que não se conseguirá alcançá-la. Os ideais serão algo que se possa alcançar? Viveremos para cabar com a morte? Não, viveremos para temê-la e também para amá-la, e precisamente por causa da morte é que nossa vida vez por outra resplandece tão radiosa num belo instante.”
“Apenas se deviam ler os livros que nos picam e que nos mordem. Se o livro que lemos não nos desperta como um murro no crânio, para quê lê-lo?”